sexta-feira, 3 de julho de 2009

Culpa, ressentimento e a inversão dos valores em Nietzsche, por Amauri Ferreira


Qual é a origem do pecado, da culpa, e do ressentimento? São sentimentos que se tornaram tão comuns que podem nos levar a acreditar que eles são inerentes ao homem. O filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), em sua genealogia, nos diz que esses sentimentos são inseparáveis da moral judaico-cristã. É por essa moral que o homem experimenta continuamente uma repressão de seus impulsos ativos. Mas como esses impulsos não somem, é inevitável que haja um conflito entre uma moral que reprime e a nossa vontade de potência que quer expandir-se. Assim, segundo o filósofo, o homem torna-se reativo quando vive limitado apenas à conservação da sua existência, o que faz multiplicar o seu sofrimento e a necessidade de viver cada vez mais submetido às promessas de recompensa oferecidas pelo poder sacerdotal. Dessa forma, o homem passa a ignorar um aspecto primordial da existência que é a criação, ou seja, é somente por meio da efetuação da sua natureza que o homem torna-se capaz de criar novos valores, de afastar para longe de si a culpa e o ressentimento. Nesse sentido, Nietzsche nos diz que a felicidade corresponde ao crescimento da nossa potência, a uma constante diferenciação de si mesmo, o que torna desnecessária toda crença em um ideal ascético, isto é, em um modelo de perfeição que esmaga as diferenças. [cont.]

Leia o artigo completo no Portal Ciência & Vida.

3 comentários:

bruno nobru disse...

para mim isso faz muito sentido

Anônimo disse...

"filosofianasempresas.blogspot.com"?

Valter A. Rodrigues disse...

Incrível como Anônimo[s] diz[em] coisas estranhas, hilárias, perdidas. Anonimo[s] se autoriza[m] a não se autorizar[em] no que diz[em]...